Tantos textos foram escritos, quantas palavras
confortaram. E agora, não restam duvidas, muitas delas foram em vão. Se é bom
ou ruim, não se sabe, a duvida sempre existirá. As confusões mentais são
eminentes e, a única coisa que resta é seguir em frente, sob o sol e sob a
lua. O sol queima a face e a lua, junto
com as estrelas, completa a noite, bela paisagem por sinal.
É dia, um dia claro, com tão poucas nuvens que o
sol incomoda olhos cansados e sonolentos. Mas, é lindo ver tal dia se
concretizando. Tudo no fim é lindo, até a mais trágica das tragédias. A beleza
das coisas é eminente, maldosamente óbvia. Tão óbvia que está esquecida. É uma
pena que poucos a percebam.
O bucolismo volta e dessa vez não está tão
melodramático ou triste. Está confortável em sua admiração platônica pela
natureza envolvente, pelas sombras no asfalto que corta a serra e, por todo o
verde que faz do asfalto um intruso cruel.
O texto é
incerto, sem tema ideal, sem paragrafação planejada. É tudo instantâneo. As palavras saem e se alojam na tela em branco
a sua frente. É louco, irreal ou surreal. Indelével, inefável. Outra
subida bucólica entre o asfalto e a serra verde ao lado, atrás e pela frente.
Raiane.R.Reinell