terça-feira, 31 de maio de 2011

Tempo


Sou amante do tempo.
É maravilhoso,
Irreverente,
Incontrolável.
Cura feridas.
Apaga lembranças.
Trás alegrias.
Não há volta,
Recomeço
Ou parada.
Para o tempo,
Não há feriado.
Temos que aceitá-lo.
E ele passa.
Simplesmente passa.
Segundo...
Segundo ele mesmo.
E um dia ,
Um belo dia,
Ele acaba para cada um de nós.

Jéssica A. Espindula.

Inconsciência


Inconsciência. É tudo o que preciso. Fechar os olhos, me desprender do mundo. Chegar a um lugar vazio, sem presença. Sentir as moléculas a minha volta. Sentir a pressão e o atrito dos átomos no cotidiano. Presenciar cada mínimo pulsar a minha volta.
Se tal lugar existisse garanto que lá estaria. A minha companhia seria os movimentos de sístole e diástole do meu coração. Esses sim me compreendem. Navegam comigo no vazio. Gritam quando quero explodir. E, se fazem silenciosos quando a solidão é a melhor possível
Na ausência desse novo mundo fecho os olhos.  Sinto a penumbra e a minha respiração. Alguns sons a minha volta passam despercebidos. Outros penetram no fundo de tudo, chegam ao fim. O fim é aconchegante, é a completa inconsciência. Consciência do subsconsciente .  
As pálpebras cuidam de manter as portas fechadas. Se elas se abrem tudo cai. As cortinas se abrem e o sol cega. Se não há sol as coisas melhoram um pouco, pois a intensidade da luz é menor.
Não quero. Simplesmente não quero abrir os olhos. Se mantê-los fechados é a melhor alternativa para chegar a inconsciência, assim o faço. Mesmo próxima de tudo, quero-me distante. Não chego a inconsciência, mas de qualquer forma o subconsciente trabalha para destruir qualquer vestígio consciente em mim. 

Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Diferenças


Estou cansada. Cansei de tentar ser o que não sou. Cansei de fingir. De estar em lugares que não quero. De suportar gente que eu odeio. Isso tudo para quê? Pra fingir que sou normal. Que sou igual a todo mundo. Para agradar. Cansei. Não sou apenas mais  uma no mundo. E não faço nenhuma questão de ser. Cansei de fingir que não penso. Tenho opinião própria. Não quer aceitar? Não me importo. Eu sou assim e não vou mudar por ninguém. Não estou pedindo para concordarem comigo. Nem quero que alguém concorde. Só digo uma coisa, me aceitem do jeito que eu sou. Será mais fácil. Já até me acostumei com as criticas. Se não for um alienado é ser diferente, ótimo. As pessoas precisam parar de  se preocupar com coisas fúteis. De se preocuparem com a vida alheia. É tão fácil discriminar qualquer um. É tão difícil se focar nos próprios erros. Espero que um dia, todos se tornem mais críticos. Mas, que seja críticas construtivas. Que critiquem a si mesmos. Que aprendam com as diferenças. Que as respeitem. Um dia , abriram os olhos. E verão que essas diferenças que nos tornam especial. Não vou ser igual a ninguém. E se quisesse alguém igual a mim, olharia no espelho.

Jéssica A. Espindula.  

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Felicidade insana

Emoção. Uma boa palavra. Engloba tudo, desde o bom ao ruim.  



Os dedos se movimentam sem rumo fixo. O olhar vagueia pelo ambiente. Algo como um vazio toma conta do ar. Uma sensação interessante. Não chega a ser ruim, mas não é de todo boa.
Os instantes se arrastam penosamente. Cada célula do corpo busca um mesmo fim. Somente um motivo as mantém funcionando. Motivo esse instintivo, compulsivo ou simplesmente insano. Uma felicidade insana que agora me sustenta.
Os atos saem sem planejamento algum. Basta pensar e agir. Agir e não se arrepender. Isso é bom. Talvez o arrependimento venha. Se chegar a acontecer não vai ser pela instantaneidade dos atos, mas pela demora deles. Coisas que aconteceram e que podiam ter acontecido mais cedo.
Pensar e repensar os atos é útil. Fazê-los instantaneamente também é bom. Duas alternativas diferentes, muito diferentes. Todas possuem riscos. Estar disposto a corrê-los é coragem. Cada ato merece uma ação. Algumas ações liberam uma felicidade insana. Uma insanidade que me sustenta. Ser sustentada por algo tão forte faz-me sentir realmente viva.

Raiane.R.Reinell

Realização



                    Nada melhor que realizar um sonho. Uma nova fase se inicia. Estou muito feliz por isso. Sinto saudade do que passou. De momentos e pessoas marcantes. Mas, passou. O meu objetivo agora é outro. Cresci. Tenho muitos sonhos. E um deles está prestes a se realizar. Não há nada melhor que realizar um sonho. Uma sensação magnífica. Inexplicável. Sinto-me capaz. Forte. Extremamente feliz. Eu consegui. Precisamos batalhar pelo o queremos. Às vezes é difícil, ter que abrir mão de algumas coisas. Porém, vale a pena. Vale a pena sonhar. Lutar. Acreditar. E no final, ver que sim, vc conseguiu. Que todo o seu esforço não foi em vão. Que uma etapa se foi e outra se inicia. É uma sensação tão maravilhosa que dá  medo. Agora é aproveitar o sabor da vitória. Sentar na varanda e imaginar. Sonhar. Traçar o próximo desafio. A próxima busca. Qual será o próximo sonho a se realizar? Isso eu não posso responder. Mas, sei que a cada vitória novos sonhos surgem. E sempre vou a busca deles. Assim que levamos a vida. Em busca de sonhos.

Jéssica A. Espindula.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fim


Fim.
Uma palavra simples, que trás o obvio,
as soluções para tudo.
Um sonho,
talvez um delírio,
digno de uma consulta a um psiquiatra.
O tempo passou...
e o desejo permaneceu de uma forma obsessiva, quase quente.
Ele pairava no ar constantemente como o sangue que pulsa em minhas veias.
Um líquido escarlate que ansiava por morte.
Uma morte agonizante com muitos gritos e urros de dor,
tal qual o desejo que pairava sobre mim.
Passos no corredor.
Silencio.
Um grito.
Silencio de novo.
Fim.
Desejos realizados.
Passagem sem volta para um lugar à altura.
Onde restaram a solidão e uma lagrima
Fim, de verdade

Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Humanidade robótica



                                                   
           Revoltada. Muitas pessoas dizem que estão revoltadas. Por isso, por aquilo. Com ele, com ela. Pois então, eu também estou. Mas, estou revoltada com a humanidade. Como fomos deixar as coisas chegarem a esse ponto? Estamos virando máquinas. Agora eu entendo aqueles filmes futuristas, em que o mundo é dominado por robôs. Só que fica implícito que nós, humanos, que nos tornamos máquinas. Um ser frio. Sem sentimentos. Visando apenas lucro. Pessoas escondem o que sentem. Como se fosse um crime. Tristeza não tem vez nesse mundo. Ela logo é superada com uma série de remédios. A alegria poucas vezes é demonstrada. Poucas pessoas se comovem com o sofrimento alheio. Mas, ainda há pessoas que demonstram o que sentem. Isso me deixa extremamente feliz. Talvez a humanidade tenha salvação. Só peço uma coisa... Acordem. Ter sentimentos não é nenhum tipo de pecado. Afinal, são eles que nos  tornam humanos.

Jéssica A. Espindula.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Necessidade


Frio. Frio bom. Uma brisa gélida. De repente um sorriso. Sorriso? Isso mesmo. Um sorriso. Qual a origem de tal sorriso? Não sei. Talvez  por que o céu esteja magnificamente instigador. Talvez seja pelo farfalhar das folhas ou o ar enigmático que a noite transmite.
São tantas loucuras que vem a mente. Vontades inesperadas. Sorrisos fora de hora e olhares curiosos para o céu. Não sei o que se passa comigo. Antes, em um quarto escuro sentia-me triste. Agora, na janela, coloco a caneta no papel e  as coisas mudam. Não digo felicidade e sim prazer.
Com a  caneta na mão sinto-me forçada a escrever. Cada mínimo detalhe assume forma, cor  e som diferentes. O frio não é só frio. A noite não é só noite.
O frio é o aditivo da qual a noite precisava. As poucas estrelas do céu assumem um contraste perfeito com as nuvens que a encobrem. O vento a acariciar-me é o pontapé para esse sentimento estranho.
Não sei bem o que escrevo, ou sobre o que escrevo. Deixo as coisas vagarem. É um desejo estranho. Talvez não um desejo. Necessidade. Exato. Necessidade insana.

Raiane.R.Reinell 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Confusa


Sinto que estou perto e entre eles.
Sinto que estou longe,
Em um destino improvável.
Sinto.
Simplesmente sinto.
Mas o quê?
Nada.
Ao mesmo tempo...
Tudo.
O que fazer?
O que não fazer?
O quê?
Porque tantos porquês?
Não há respostas.

Jéssica A. Espindula.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Segundos...


Novos sons surgem a cada momento, uma música, um passo no assoalho, um avião a passar. Tudo acarreta em um som que perpassa as barreiras da minha mente e, chega a um estado de profundo topor e ao mesmo tempo reflexão. Não sei sobre o que reflito. Sei apenas que reflito. Isso basta. Tudo vem à mente.
O som da rua lá fora se transforma em melodia para tudo o que há de vir a acontecer. Pensamentos voam a velocidade do som. Momentos de loucura surgem. Instabilidade nata. Desejo constante. É incrível como pequenos momentos do dia acarretam uma uma séria e louca decisão. Simplesmente, há momentos que significam muito mais que se pode imaginar. Em questão de segundos um olhar pode trazer à tona uma resposta que antes era dada como impossível.
Talvez a resposta pra tudo seja deixar acontecer. Não intervir pode ser um grande passo. Mas intervir também se torna um apartir do momento que se é posto em ação. Não sei. Não sei. São momentos que decidem tudo. Um simples e sutil segundo podem mudar tudo. Tentar é complicado. Mudar mais ainda. As decisões cabem a cada um mais o motivo por trás não cabe a nada mais nada menos que o acaso e um pouco de planejamento.
Planejar ou simplesmente almejar se torna algo interessante. Pode ser que as coisas não corram como o esperado. Isso acontece. O simples ato de planejar torna as coisas mais fáceis, previsíveis, é isso que muitos querem. Mas, o acaso, ou aquele segundo esquecido é que tornam a vida mais digna de ser vivida. Os segundos. Queridos segundos, nunca me abandonem...

Raiane.R.Reinell

Só nos resta...


A vida prega peças. Infelicidades. Tristezas. Algumas fazem perder a vontade de viver. Desistir de tudo. Tristezas, que nos deixam cheios de duvidas. Será, que existe um destino? Será, que somos predestinados? Será, que nada pode mudar isso? Será? Não creio em predestinação. Mas, realmente, há coisas que não podemos  prever. Que não pode ser controlado. Nos sentimos fracos. Incapazes, quando somos pegos pelo tal destino. Infelizmente , não dá para mudar isso. Tristezas sempre vão existir. Coisas ruins vão acontecer e vamos ser afetados por elas. Destruídos. Só nos resta a reconstrução. Lembrar dos momentos felizes. Buscar momentos melhores ainda. Não a como controlar tudo. Mas, podemos, de certa forma, manipular. Mostrar que somos fortes. Capazes. Não à como esquecer o passado. Porém, não devemos fazer dele o nosso presente. Passado é passado. Agora, só nos resta uma coisa. Viver.

Jéssica A. Espindula.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Prisioneira


Sinto-me presa. Uma prisioneira. Quero sair. Minha vida é controlada. Cada segundo. Cada sorrido. Cada lágrima. Sigo um roteiro. Cada cena errada... o preço a ser pago é alto. Muito alto. Quando penso que estou alcançando a liberdade, percebo que ela está longe. Muito longe. Talvez nunca alcance. Provavelmente, nunca alcançarei. A única solução é me acostumar. Familiarizar-me com o meu cativeiro. Essa é a minha vida. Não posso fazer nada. Só me resta aceitar. Estou tentando escrever, já faz um bom tempo, para passar o tédio. Porém, não consigo. Parece que  não estou focada. Deve ser isso mesmo. Mas, o que me distrai?  Não sei. Se descobri-se, seria mais fácil, superar minha falta de criatividade. Tento buscar algo para escrever. Imagens. Sonhos e coisas do tipo. Mas, não consigo. O que está acontecendo? Acho que a minha mente também foi aprisionada. Por quem? Por mim. Pelas minhas lembranças. Pelos meus medos. Agora não me resta mais nada. Só posso esperar. Talvez, o destino guarde uma boa surpresa. A minha salvação.

Jéssica A. Espindula.





sexta-feira, 13 de maio de 2011

Reflexo e fim


Eu os começo e nunca termino. São tantos textos a findar que os deixo de lado. Não sei por que escrevo isso. Algo me aflige. Ou melhor, me aflige por reflexo. As coisas ao meu redor constantemente me afetam. Até as coisas que estão mais distantes. Ou melhor, as almas que estão mais distantes me afetam. Ser afetadas por elas, por ela, não é de todo ruim.
Dessa vez o sentimento não vem de mim. Veio até mim. É diferente. É mutuo. Compartilhado. Pode ser que a origem de tal reflexo não o queira. Eu quero. Sim, eu quero. Quero receber esse sentimento, seja bom ou ruim.
Não quero que as coisas sejam como meus textos. Quero construir minha vida. Dar seguimento às coisas que surgem em minha frente, sejam boas ou ruins, tristes ou não. Não sei o propósito de minha curta e louca vidinha. Sei apenas que quero fazê-la o melhor possível. Fazê-la o melhor possível inclui tentar entender e ajudar quem se dispuser a me entender também.
Não devo dizer que são muitos os que tentam ou pelo menos aceitam essa humilde e louca pessoinha. Mas os que se dispõem a isso são aceitos.  Devo agradecer a quem tem a devida paciência para isso.
Mesmo longe ou perto. Estou aqui. E já que estou nesse mundo, Por que não me divertir e ajudar os outros com isso? Não quero ser a solução de todos os problemas. Sou um problema. Mas estou aqui para isso. E que venham as tristezas, aceito-as de bom grado.  Meus braços estão estendidos e meu sorriso oculto a espera de tudo que há de vir.

Raiane.R.Reinell 

Noite



A noite segue fria. Segue meus pensamentos. Frio como tudo. A brisa gélida é o reflexo da minha alma. Esta tem se tornado mais fria a cada instante.
Há pouco tempo às coisas corriam a uma velocidade aceitável. Chegou um momento em que as coisas saíram de controle. Nesse sutil instante a noite ganhou um novo sentindo. Clareza. Tudo ficou claro como o dia, na noite fria.
Os pensamentos são ventilados e fluem levemente. Palavras caem como pingos de chuva. A folha em branco já não esta vazia. As palavras que caem se acomodaram muito bem no papel.
A acomodação delas sugere um texto meio incompreensível. As palavras estão certas. Tudo se torna tão confuso como quem as escreve. A confusão é tanta que a noite fria, o vendo mais intenso e as dores nem são percebidas. Na noite tudo muda.
Raiane.R.Reinell

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Foi o melhor.

                                   


Às vezes temos que escolher. seguir um objetivo. Essas escolhas doeram. Creio que fiz o melhor. Pelo menos, foi o melhor que pude fazer. Doeu. Muitas lagrimas deixei cair e muitas caíram. Mas, era a única coisa que podia queria magoar ninguém. Desculpa-me. Tive que ouvir conselhos. Aceitar algumas realidades. Perdão. foi o melhor. Não tente me entender. Essa não é uma coisa sensata a se fazer. Minha mente é confusa demais, para qualquer um entender. Eu não me entendo. Sempre me vejo diante de perguntas sem respostas. Eu sou assim. Uma incerteza. Uma estrada que não se sabe aonde vai levar. Seria egoísta, se deseja-se que me entende-se. É complicado demais pra você. Só quero que me perdoe. se não for possível, paciência. Pelo menos eu tentei. É difícil achar a solução de alguns problemas. Não sei o porque da minha decisão. Só sei, que a solução foi o fim. Infelizmente. Foi a única coisa que nos restou. O inevitável fim. O espetáculo terminou. As cortinas, selaram mais um capítulo da minha vida.

Jéssica A. Espindula.

Observador



Às vezes é cruel ver tudo em uma perspectiva externa. A vida passa e de nada adianta. Tento ajudar, mas de tanto observar percebo o quão inútil sou.
Vejo lágrimas correrem e a única coisa que posso fazer é emprestar meu ombro para que elas não caiam no chão. É difícil ser parcial ou invisível em situações tão próximas. As coisas correm paralelas a uma velocidade constante. Não há disputa, só caminho incerto a seguir
Vejo. Não vejo. Não sei o que vejo. Tudo tão parecido. Não faço escolhas. Só observo. É triste observar tanto, mas seria mais triste fazer a coisa errada. Simples e sutil consolo.
Pode doer fazer a coisa errada. Sou idiota. Faço a escolha. Sinto remorso, um pouco somente, mas sinto. Agora, o que posso fazer? Nada. Somente olhar para frente, sorrir para o nada e ir colocando um pé na frente do outro. Seguir.
Se fiz a escolha realmente errada até hoje não descobri. Talvez sim. Talvez não. De tanto observar misturei o meu certo e errado em um único e imutável lugar. Não há mais volta, não há.

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 10 de maio de 2011

Guerra


É, são tantas as escolhas que fazemos e, que o acaso nos faz. As escolhas nos levam a caminhos diretos ou muitas vezes alternativos. Algumas escolhas não são feitas por nós e, consequentemente, nos fazem sofrer. No sofrimento pensamos chegar ao fundo do poço e, imaginamo-nos ali para todo o sempre.
Vivendo em um lugar claustrofóbico observamos as coisas de forma diferente. As derrotas do passado foram vistas como peças de um grande e único quebra-cabeça. Cada pequena peça foi resultado de uma grande ou pequena queda.
As peças foram se encaixando e algo importante passou a se formar. Personalidade própria. Só isso. Cada queda, cada lágrima ou cada urro de dor contribuiu para isso. Cada fase ultrapassada gerou uma pequena e sutil cicatriz. O conjunto de tantas cicatrizes formou uma forte e única personalidade.
Portanto, apesar de tantas quedas, dores e incansáveis lágrimas, coisas boas aconteceram. As marcas do passado refletem no presente e persuadem o futuro a algo promissor. Dores vêm, ilusões virão e mais marcas serão feitas. A única forma de aceitá-las é fazer delas uma vantagem na guerra. Em uma guerra chamada vida a qual todos querem vencer e, só os melhores conseguem.

Raiane.R.Reinell 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Utopia


Coisas boas acontecem, são idealizadas, mas a vida segue e seguimos também. Sonhamos com coisas que jamais se tornarão realidade, mas sonhamos também com fatos passiveis de se realizarem. As utopias que são seguidas simplesmente acabam em ruínas.
Quem as segue sofre por algo inalcançável e inútil. Pode-se até ser feliz em meio a essa jornada, mas ela será inútil, não haverá um fim, mas sim o fracasso. Utopias alimentam vidas com tofu.
Já correr atrás de sonhos possíveis torna a vida mais gostosa, digna de ser vivida.  E assim olhamos o mundo como se olha um rochedo a ser escalado. Temos a certeza que caindo ou não, vamos chegar ao topo. E, ao chegar ao topo vê-se tudo de cima. Percebe-se que a caminhada não foi em vão e por mais penosa que tenha sido, coisas boas aconteceram.
E, se por um ato de azar cairmos do topo tudo terá fim. Um novo sonho surgirá. Uma nova montanha, um novo motivo. O único empecilho é constatar se é um sonho ou uma simples utopia.

Raiane.R.Reinell 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tempo


Tic
Tac
Toc?
Não
Isso não é tempo.
É porta,
Aberta?
Fechada?
Não sei
Veja você
a vida é sua.
E a minha?
Não existe mais
Tempo
Tempo perdido

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 3 de maio de 2011

Valeu a pena?

Olhando as estrelas paro para refletir. Será que tudo que vivi, valeu a pena? Não sei. Só sei, que nada irá voltar atrás. Não temos poder sobre o tempo. Não dá para voltar, e escolher o que reviver. Que pena. Pensando bem, acho que faria tudo de novo. Não existe uma vida perfeita. Se concertássemos alguns erros,  faríamos outros. Sempre irão existir erros. Com eles que aprendemos a viver, caindo e levantando, que encontramos o sentido da vida. Descobrimos o que realmente importa. Ou melhor, quem realmente importa. Por quem realmente vale a pena lutar. Chorar. Sorrir. Aprendemos a valorizar pequenos detalhes. A apreciar coisas simples. Uma bela noite na praia. Um abraço. Conversar com os amigos.  Coisas simples, que fazem muita diferença. Que alegram o dia e fazem falta. Não sei se tudo valeu a pena. Só sei que aprendi muito e estou feliz. E tenho uma certeza ainda maior, tenho muito para sorrir, chorar, e aprender.

Jéssica A. Espindula.