quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desejos


Um sorriso!
Aleluia!
Causa?
Uma musica qualquer,
Um olhar,
Um desejo de ser,
Algo instantâneo,
Frágil
Temporário.
...
A música acaba
O sorriso?
Não existe mais.
Silencio.


Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tudo começou...


Uma brisa suave
Uma linda palavra
Um sorriso
Um olhar
E a lua a iluminar
As estrelas
Que me fazem lembrar
Uma musica
Talvez perfeita
Belas palavras
Sintonia
Harmonia
Tudo interlaçado
Tudo um dia criado
Por uma brisa suave
Uma linda palavra
Um sorriso
E um olhar
Presos em uma pequena linha do tempo.
                                                                                 
                                                                                              Jéssica A. Espindula.
                                                                                                                                                                   





                                                                                       

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma chance, realidade



Uma chance
Um ato
Um fato
Um caso talvez
Um fim,
Eminente
Uma dor,
Latente
Uma rima podre
Algo indecente
Miséria
Desejo
Literatura
Sonho?
Sangue?
Sim,
Realidade
...
 Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Planos



Eu sei. Sim, eu sei de muitas coisas. Muitas coisas, confesso, são inúteis, coisas bobas. Em outras vezes já sei de coisas temporariamente úteis como algo sobre teoria bakhtiniana. Em raras vezes sei coisas realmente úteis como o caminho para casa, o ônibus certo para o lugar certo ou errado.
São tantas coisas. Fico pensando nisso. Penso muito. Em muitas coisas penso no quão bonito o céu está hoje. Penso que mais um dia está indo embora, ainda bem. Penso nas escolhas que fiz e percebo que agora, sinto-me confusa. Só penso, desisto de questionar. Penso nos caminhos que segui e o que estou seguindo. É estranho ver o quanto eles foram certos.
Agora, penso nos planos que fiz. Vejo que muitos planos foram feitos. Poucos, admito, saíram como o planejado. Os poucos foram muito bons. Constatei que os planos não mais importam. Estou disposta, sem receio algum, de mudar, de adaptar todos os meus planos para fazer da minha vida algo meu. A minha vida é minha, só minha e eu a compartilho com quem eu quiser. Planos vêm e planos vão o que interessa é o caminho que eu percorri e aonde cheguei. Nada me impede de ser o que e quem eu quero. Nada




Raiane.R.Reinell

sábado, 17 de setembro de 2011

Em uma conversa...

                     Faz um tempinho que eu não escrevo nesse formado, mas... Em uma conversa surgiu um assunto interessante e deprimente. O comportamento das pessoas. O que tem de arrogância, prepotência e egoísmo por ai. O problema é que, de certa forma, isso está se tornando normal. É péssimo. Tão ruim, que as poucas pessoas que agem de forma, que seria a correta, se sentem meio perdidas. Posso até está sendo chata, mas ainda sou a favor da educação. É tão difícil assim ser gentil?  Então, para essas pessoas que se sentem assim, perdidas, vai um “recadinho”. Não se importem com que os outros falam ou façam, não percam nunca essa sensibilidade tão rara de se encontrar hoje. Essa forma de ser que faz a diferença. Recado dado, até a próxima.

Jéssica A. Espindula.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E no final...


Olho para os lados...
Desenhos.
Vozes.
luz.
Mentes pensantes.
Mentes paradas.
Vultos.
Sintomas de tédio.
Sintomas de prazer.
Horas que voam.
Horas que não passam.
Explicações.
Palavras perdidas. 
Complexidade.
Conflitos.
Dúvidas.
Certezas.
Ironias.
Alegrias.
Marx, Weber e Durkheim.
Ciro Cardoso, Bloch e Marrou.
Pessoas.
Perguntas surgindo.
Certezas sumindo.
E no final...
História.



Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perfeição


Tudo seria perfeito...
Se a humanidade fosse humana
Se os conceitos fossem revistos
Se pudéssemos voltar ao passado
Se a beleza fosse verdadeira
Se a música fosse ouvida
Se o poeta fosse reconhecido
Se as palavras fossem escritas
Se a luz fosse plena
Se o conhecimento fosse respeitado
Tudo seria perfeito...
Se pensássemos.
Deveríamos fechar os olhos...
E  ver...
A verdadeira beleza do mundo.
Jéssica A. Espindula.


Bakthin

              

            Está difícil. Realmente difícil. Tento, mas não consigo. A contribuição Bakhtiniana não me seduz. Nem, tampouco desperta-me o mínimo de atenção A concentração se esvai como o assoprar de um punhado de areia fina da mão. As coisas são confusas, complexas e no final voltam ao ponto de partida. Só sei que nada sei. Uma frase que vem com frequência em minha mente e, algumas vezes, verbalmente. 
                E o que fazer? Não sei. Para começar, esse texto está errado. Não era para existir. Ler Bakthin seria a atividade de hoje. Sinto. Não vai ser. Não totalmente.Estudar está na agenda, mas o horário é flexível. Como tudo muda, escrevo.
               O dia vem devagar. O vento é constante. O frio vem, vem gostoso. Os cadernos ficam espalhados no tapete. O corpo pesado os ignora. A preguiça é um pouco grande. Sono não há. Preguiça sim e, muita.Os dedos correm lentos pelo teclado. A vontade se vai. E o texto? Esse ganha um fim.

Raiane.R.Reinell