sábado, 31 de dezembro de 2011

Desejo





Queria ser um pássaro...
para voar bem longe daqui.
Deveria ser uma estrela...
para permanecer distante.
Necessito de um abraço...
que me faça esquecer de tudo.
Gostaria de morar no mar...
para não precisar enxugar as lágrimas.
Adoraria ser uma rosa...
que é admirada em sua curta vida.
Queria ser uma pequenina formiga...
que possue uma equipe ao seu lado.
Amaria ser um gênio...
para inventar uma maquina que compreende-se as pessoas.
Queria, deveria, necessito, adoraria, amaria...
um refúgio, além da poesia.

Jéssica A. Espindula.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mãe

                               
                  Uma pessoa especial, mas isso nem preciso falar. Simplesmente não viveria sem você. Contigo aprendi coisas que nenhuma universidade seria capaz de ensinar. Contigo aprendi a viver, sonhar e ser feliz. aprendi que sou capaz, que é só ter força de vontade. Aprendi nas horas de dor, que você também precisa de mim. Aprendi a amar uma pessoal incondicionalmente. Aprendi que não importa aonde eu esteja, o que esteja passando ou fazendo, você sempre estará ao meu lado. Aprendi que praga de mãe sempre pega... rsrrsrsr. Aprendi que a família é o bem mais precioso que eu tenho. E que uma das peças mais importantes desse tesouro, é você. 

Mãe te amo. 
Feliz aniversário!!


Jéssica A. Espindula.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Se aproxima...



Os dias passam
As horas estão passando
Os minutos correndo
Os segundos voando
A despedida se aproxima
O coração fica apertado
Não sei o que fazer
Não tenho o que fazer
Vou esperar...
Os dias passarem
As horas passarem
Os minutos correrem
Os segundos voarem
E então...
Poderei encontra-los novamente.


Jéssica A. Espindula.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Amigos


Sorrisos.
Abraços.
Sonhos compartilhados.
Telepatia.
Divergências.
Musicas que marcam.
Filmes.
Brincadeiras e palhaçadas.
Brigadeiro!!!
Nossa própria língua.
Nossos códigos.
Amizades que nos mudou...
Para melhor.
Preenche vazios.
Não se espera,
Acontece.
Simplesmente acontece.

Jéssica A. Espindula.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Equilíbrio



E algo naquele instante deixou as coisas mais claras. Tudo mudou. Um simples instante deixou as coisas mais perceptíveis, mais palpáveis. O que posso fazer, é assim que as coisas acontecem. Simplesmente assim.
Há horas que as coisas chegam a um ponto em que as mudanças são tantas que é difícil distingui-las. Quando isso acontece é hora de parar, respirar fundo e analisar as coisas. As mudanças são boas, algumas apenas, e o interessante é analisá-las e tirar delas o máximo de proveito possível.
Ao analisar as coisas percebi que nem tudo saiu como o desejado e que as coisas novas, fora do planejado, foram altamente produtivas e ainda estão sendo. Não basta só sonhar e fazer planos, o interessante é planejar e viver, viver intensamente sem arrependimentos.
Viver intensamente não é bancar o louco e sair desenfreado fazendo tudo o que vem a cabeça, viver intensamente é saber aproveitar cada momento e fazer tudo em equilíbrio. O equilíbrio harmoniza o corpo e a mente, deixa as coisas mais suportáveis.
Não basta correr atrás de seus planos somente sem viver, deixando a própria de lado em prol de coisas que estão vindo em etapas. Equilíbrio. Temos problemas, muitos problemas, mas para cada problema existe uma solução e esta sempre surge em momentos inesperados.
Viver é a palavra. Sonhar, fazer, se decepcionar e refazer tudo o que já havia sido feito. A vida é cheia de altos e baixos, sempre foi e sempre será. O que muda é se você é suficientemente bom para fazer dos momentos baixos um instante de aprendizagem. Esse item que diz quem são e serão os vencedores. Só basta você escolher o que quer.

Raiane.R.Reinell

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Uma grande amizade



Já tentei várias vezes definir a amizade. Criar um padrão para saber quando as pessoas realmente são amigas. Mas só agora que percebi uma coisa, os amigos de verdade não pertencem a nenhum padrão. Ai está o segredo, você apenas os reconhece.  Conseguimos determinar o que gostamos e o que não gostamos. O que são colegas, amigos, conhecidos. Mas as grandes amizades simplesmente acontecem, quando você menos espera. Não dá pra prever. Quando você percebe, já está passando o dia com os amigos, e conta as hora para vê-los. Chega ao ponto de esperar ansiosamente  a segunda- feira, uma pessoa em sã consciência  jamais desejaria isso. Talvez seja isso, um momento de loucura. Uma loucura coletiva. Alegrias, tristezas, desesperos que se pode compartilhas. Pessoas que se pode confiar. Pessoas que se entende, até criam códigos. E coisas absurdas e engraçadas acontecem, mas só quando está com eles. E o melhor, você ama isso tudo. E já fica triste só em imaginar um período de férias, que geralmente é esperado, longe deles. Quando isso tudo e mais algumas coisas, que não pode ser previstas acontecem, você estará em uma amizade verdade.  Como eu disse, não estou definindo um padrão, estou apenas contando um caso de amizade. E como eu sei disso? Estou vivendo ele.

Jéssica A. Espindula.

Dedicado à Valquíria, Felipe, Gabriel, Sara, Lomanto e Isabela.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tédio


O tédio corrompe até as células mais obscuras desse ser. A musica se torna uma boa distração, um complemento, para,mais um dia, para mais uma tarde. O pé segue o ritmo da batida, o pensamento vai longe, bem longe, mais longe que o corpo.
O corpo fica, a mente vaga. E em meio a um devaneio um sorriso surge e permanece estático em seu devido lugar. É um sorriso, uma tranquilidade estranha. As coisas estão chegando ao fim. Mais um ano se passa e as coisas seguem. A vida trillha seu caminho. Os pensamentos seguem , como sempre, sem rumo.
Coisas mudaram, decisões foram tomadas, alguns imprevistos aconteceram e ainda vão acontecer, mas o que posso fazer, é a vida.
Como pode uma simples palavra, apenas quatro letras, significar tanto? Não sei. Também não sei como pessoas ganham e algumas perdem o significado que possuíam sobre mim.
Algumas já possuíam um significado agradável, mas depois de um tempo o significado mudou e se ampliou de tal forma que tudo se tornou grande. As coisas passaram a ser mais especiais. Pena que nem sempre é assim que acontece.
O significado que alguns tinham antes foi sendo drenado, sendo corrompido,. Os fatores que geraram isso? Nunca vou saber ao certo.. Sei apenas que as coisas mudaram, não são mais tão entrelaçadas, tão unificadas. O sentimento pode até ser o mesmo, pode mas está mais fraco. Nada mais acontece para mudar isso.
E a resposta de tudo? É a vida. Podemos fazê-la à nossa maneira,, mas coisas fogem do controle. É triste sim, mas é a vida.

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Equívoco?


Errei? Talvez
O porquê? Não sei
Talvez por medo
Talvez por desespero
Talvez por mim mesma
Mas, quem me garante que foi um erro?
Talvez não tenha
O erro pode ter sido a certo
O encano poder ter sido a certeza
O confuso pode ser esclarecedor
As palavras podem ser decifradas
Mensagens subliminares podem ser entendidas.

Jéssica A. Espindula.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que eu quero...



Quero crescer
Aprender
Quero poder falar
Cantar
Sorrir
Quero poder
Chorar
Reclamar
Discutir
Quero dizer o que penso
Quero fazer o que quero
Quero ser feliz do meu jeito
Não quero o que querem pra mim
Não quero apenas ouvir
Quero ler
Pensar
Escrever
Filosofar.
Jéssica A. Espindula.

Não entendo...


                       Não consigo entender o porquê disso tudo. De tanta ignorância, mania de grandeza. Por que tratar mal as pessoas? Dizem-me, por quê? Têm um alto nível intelectual? Ótimo, fico feliz por vocês. Agora, isso não é motivo para se acharam superiores. Creio que o estudo deveria fazer as pessoas serem melhores. Serio, qual é a lógica? Fazerem o esforço para se tronarem pessoas arrogantes? Definitivamente, essa não é uma escolha sensata.

Jéssica A. Espindula.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cansada


Estou cansada.
De mim
De tudo
De todos
Cansada da rotina
Do dia
Da noite
De ouvir
De falar
Cansada de tentar entender
E nunca ser compreendida
Cansada de ajudar
E se tornar culpada
Cansada de dúvidas e incertezas
Cansada, muito cansada
De mim
De tudo
Do mundo.


Jéssica A. Espindula.






terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tudo que preciso...


Tudo que eu preciso nesse momento é um ponto de apoio. Um lugar certo, para onde sempre posso retorna. As coisas ficando cada vez mais difíceis. Estou cansada disso tudo. Preciso fugir. Talvez viajar para lua. Talvez. Disso que preciso.  A lua. Mas, como ir para? Uma tarefa um pouco complicada. Um ponto seguro, uma base de apoio, já me ajudaria muito. O problema é encontrar isso. Uma dessas bases eu já tenho, que é a união da família com os amigos. Mas a outra... Essa sim é complicada. Afinal, não depende apenas de mim.

Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fazia tempo




Fazia muito tempo.
Quase uma eternidade.
Fazia muito tempo,
 que não se via poças na calçada,
a terra molhada.
Fazia muito tempo,
que as lágrimas não corriam paralelas à chuva.
Fazia muito tempo,
que o gotejar incessante,
não fosse o mesmo de um coração pulsante.
Fazia muito tempo,
Que a janela tão pequena,
Não se tornava a tela do mundo gigante,
Fazia muito tempo,
Que o céu antes azul,
Se tornasse cinzento,
E o dia mais barulhento.
Fazia muito tempo,
Que o corpo tão quente,
Não se sentia o molhado da chuva,
Fazia muito tempo,
Que as palavras, tão pequenas,
Não saiam para o papel
Fazia tempo,
E tempo de mais,
Para não se fazer algo
Algo completo,
Não,
Sempre inacabado.


Raiane.R.Reinell

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desejos


Um sorriso!
Aleluia!
Causa?
Uma musica qualquer,
Um olhar,
Um desejo de ser,
Algo instantâneo,
Frágil
Temporário.
...
A música acaba
O sorriso?
Não existe mais.
Silencio.


Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tudo começou...


Uma brisa suave
Uma linda palavra
Um sorriso
Um olhar
E a lua a iluminar
As estrelas
Que me fazem lembrar
Uma musica
Talvez perfeita
Belas palavras
Sintonia
Harmonia
Tudo interlaçado
Tudo um dia criado
Por uma brisa suave
Uma linda palavra
Um sorriso
E um olhar
Presos em uma pequena linha do tempo.
                                                                                 
                                                                                              Jéssica A. Espindula.
                                                                                                                                                                   





                                                                                       

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma chance, realidade



Uma chance
Um ato
Um fato
Um caso talvez
Um fim,
Eminente
Uma dor,
Latente
Uma rima podre
Algo indecente
Miséria
Desejo
Literatura
Sonho?
Sangue?
Sim,
Realidade
...
 Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Planos



Eu sei. Sim, eu sei de muitas coisas. Muitas coisas, confesso, são inúteis, coisas bobas. Em outras vezes já sei de coisas temporariamente úteis como algo sobre teoria bakhtiniana. Em raras vezes sei coisas realmente úteis como o caminho para casa, o ônibus certo para o lugar certo ou errado.
São tantas coisas. Fico pensando nisso. Penso muito. Em muitas coisas penso no quão bonito o céu está hoje. Penso que mais um dia está indo embora, ainda bem. Penso nas escolhas que fiz e percebo que agora, sinto-me confusa. Só penso, desisto de questionar. Penso nos caminhos que segui e o que estou seguindo. É estranho ver o quanto eles foram certos.
Agora, penso nos planos que fiz. Vejo que muitos planos foram feitos. Poucos, admito, saíram como o planejado. Os poucos foram muito bons. Constatei que os planos não mais importam. Estou disposta, sem receio algum, de mudar, de adaptar todos os meus planos para fazer da minha vida algo meu. A minha vida é minha, só minha e eu a compartilho com quem eu quiser. Planos vêm e planos vão o que interessa é o caminho que eu percorri e aonde cheguei. Nada me impede de ser o que e quem eu quero. Nada




Raiane.R.Reinell

sábado, 17 de setembro de 2011

Em uma conversa...

                     Faz um tempinho que eu não escrevo nesse formado, mas... Em uma conversa surgiu um assunto interessante e deprimente. O comportamento das pessoas. O que tem de arrogância, prepotência e egoísmo por ai. O problema é que, de certa forma, isso está se tornando normal. É péssimo. Tão ruim, que as poucas pessoas que agem de forma, que seria a correta, se sentem meio perdidas. Posso até está sendo chata, mas ainda sou a favor da educação. É tão difícil assim ser gentil?  Então, para essas pessoas que se sentem assim, perdidas, vai um “recadinho”. Não se importem com que os outros falam ou façam, não percam nunca essa sensibilidade tão rara de se encontrar hoje. Essa forma de ser que faz a diferença. Recado dado, até a próxima.

Jéssica A. Espindula.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E no final...


Olho para os lados...
Desenhos.
Vozes.
luz.
Mentes pensantes.
Mentes paradas.
Vultos.
Sintomas de tédio.
Sintomas de prazer.
Horas que voam.
Horas que não passam.
Explicações.
Palavras perdidas. 
Complexidade.
Conflitos.
Dúvidas.
Certezas.
Ironias.
Alegrias.
Marx, Weber e Durkheim.
Ciro Cardoso, Bloch e Marrou.
Pessoas.
Perguntas surgindo.
Certezas sumindo.
E no final...
História.



Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perfeição


Tudo seria perfeito...
Se a humanidade fosse humana
Se os conceitos fossem revistos
Se pudéssemos voltar ao passado
Se a beleza fosse verdadeira
Se a música fosse ouvida
Se o poeta fosse reconhecido
Se as palavras fossem escritas
Se a luz fosse plena
Se o conhecimento fosse respeitado
Tudo seria perfeito...
Se pensássemos.
Deveríamos fechar os olhos...
E  ver...
A verdadeira beleza do mundo.
Jéssica A. Espindula.


Bakthin

              

            Está difícil. Realmente difícil. Tento, mas não consigo. A contribuição Bakhtiniana não me seduz. Nem, tampouco desperta-me o mínimo de atenção A concentração se esvai como o assoprar de um punhado de areia fina da mão. As coisas são confusas, complexas e no final voltam ao ponto de partida. Só sei que nada sei. Uma frase que vem com frequência em minha mente e, algumas vezes, verbalmente. 
                E o que fazer? Não sei. Para começar, esse texto está errado. Não era para existir. Ler Bakthin seria a atividade de hoje. Sinto. Não vai ser. Não totalmente.Estudar está na agenda, mas o horário é flexível. Como tudo muda, escrevo.
               O dia vem devagar. O vento é constante. O frio vem, vem gostoso. Os cadernos ficam espalhados no tapete. O corpo pesado os ignora. A preguiça é um pouco grande. Sono não há. Preguiça sim e, muita.Os dedos correm lentos pelo teclado. A vontade se vai. E o texto? Esse ganha um fim.

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Desabafo literário



Platão
Estilo,
Periodização
Deixem-na livre!
Não quero um pássaro ferido
Não quero algo científico
Quero-a de corpo
Corpo e alma
Versos sem contexto
Outros rimados
E metrificados
Quero os brancos,
Decassílabos
Sonetos
Quero sem entender
Sem buscar
Quero ler
Quero viver
Quero a poesia
Bruta poesia

Raiane.R.Reinell

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Banal


São coisas banais,
Ou não?
São sim
Podem não parecer,
Mas escondem a banalidade
Sentimentos que expressam tudo
E não expressam nada
São só palavras,
Desgastadas,
Velhas
Podem ter conteúdo
Mas hoje isso já não conta
É banal
Simples assim

Raiane.R.Reinell

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escuridão


Uma flor.
Flor de luz na escuridão.
O que ilumina?
Pequenos detalhes.
Pequenas folhas.
Pequenas vidas.
Escuridão que tudo consome.
Luz que se perde.
Escuridão santa...
Esconde o que não quero ver.
Escuridão maldita...
Esconde o que eu preciso ver.
Sombras aproximam-se.
Noite sem luar.
Rara flor de luz.
Uma leve brisa.
Espedaçou-se a flor.
Agora o que resta?
Pequenos vaga-lumes.
Mergulhados no mar da escuridão.

Jéssica A. Espindula.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Madrugada


É madrugada.
Luto.
Luto para escrever
O escuro é bom
Mas as palavras,
Essas saem tortas
Ilegíveis
O significado continua
A necessidade também
A cabeça dói
A mão não.
O olhar muda,
É astuto,
É reflexivo
É madrugada
Hora do recomeço
Hora do fim.
Sono?
Não.
Insônia,
Talvez
Fim?
Não.
Talvez recomeço
Amanhecer
Vou dormir.

Raiane.R.Reinell

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pessimista?






Aqui. Sozinha. Olho para trás, como tudo mudou. Como as pessoas estão diferentes. Como eu mudei. Pessoas passaram por mim. Algumas ficaram. Outras simplesmente passaram. E umas deixaram marcas. Boas e ruins. Afinal, nem sempre as coisas acontecem como planejado. Fato. Na maioria das vezes, dá tudo errado. Tem um ditado popular que diz assim: se não deu certo e porque não chegou ao fim. Não sei se é com essas palavras, mas a ideias é essa. Eu não acredito nisso. Na verdade eu não acredito em muitas coisas. Tem coisas que não dão certo, porque era para dar errado. Ou simplesmente não tinha como acontecer. Só isso. Vamos ser realistas. O mundo nunca foi um mar de rosas. E nunca vai ser. Outro fato. Me chamam de pessimista. Talvez eu até seja. Mas, prefiro pensar assim a me iludir. Fingir que está tudo bem. Quando a tendência é só piorar. Tentem olhar e realmente enxergar. Eu olho. E não gosto nem um pouco do que  vejo.

Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Engaiolado


Coisas surpreendentes acontecem. Coisas boas e ruins. Quando coisas acontecem, fazemos coisas relativas a essas coisas. Está confuso. Eu sei. Eu sou.
Há certas horas do dia, da semana, do ano, que acabamos confinados em nós mesmos. Um sentimento impulsivo nos domina, nos prende e nos tortura. Eu sei. É horrível. Essas horas têm acontecido com certa freqüência. E, como conseqüência os dias não tem sido muito bons.
Uma apreensão muito grande surge. Não surge do nada exatamente. Há fatores de risco. Pequenos e singelos detalhes que acarretam em uma avalanche de sentimentos. Tudo pode começar com uma dúvida, uma discussão mal terminada, com uma saudade diferente ou, do nada.
Os dias se tornam tensos, pesados e lerdos. Nada passa. A hora não passa. A apreensão não passa. A vontade de sumir não passa. Nem a música passa. Mas essa não passa por que não quero, repito-a e repito-a. Não sei se há uma solução.
Espero que os dias bons voltem a acontecer. Espero muito. Anseio por isso como um pássaro busca o céu depois de engaiolado. Enquanto os dias bons não voltam, resta-me entregar-me aos ruins. 

Raiane.R.Reinell

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Alimento da vontade


Não sei mais o que fazer
Essa sensação me persegue
Não sei descrevê-la
Um latejar impertinente
Um pulsar diferente
Um olhar inconstante
O que é isso?
Uma ligação incessante
Uma conexão sem fim,
Para o inesperado
Droga!
O que é isso?
Deixo-me levar
Resisto à vontade de parar
Tão rápida quanto veio
Ela se foi
Não descobri
Não descobrirei
Agora é simples,
É nulo,
É vazio
Dúvida,
     Alimento da vontade

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando penso...



Quando penso que está tudo dando certo...
Não está.
Quando penso que não pode piorar...
Lá vem a Lei de Murphy.
Quando penso em sorrir...
Só me sobram motivos para chorar.
Quando penso que acabou...
O ciclo se reinicia.
Quando penso...
Tudo pode dar certo.
Tudo pode dar errado.
Quando penso...
Posso ser criticada ou premiada.
Quando penso...
Deixo de pensar.
Penso no que penso.
E não posso parar. 

Jéssica A. Espindula.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Medo


Ele sempre existe.
Mesmo aprisionado em Guantánamo,
Sobre guarda constante.
Ele existe
E uma hora é liberto
Foge,
Alastra-se.
Agora as vielas escuras,
Antes caminhos alternativos,
Agora susto,
Último lugar a se passar.
Os olhares são detalhados
Mas mesmo assim,
O medo vem,
Vem devagar,
Apodera-se de tudo,
De todos
A qualquer hora,
A qualquer dia
E um dia vai te encontrar
E quando o fizer,
Seu corpo, sua mente
Tudo será tomado e,
Gritos virão.

Raiane.R.Reinell

terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma verdadeira Confusão


Sabe, é tudo tão estranho. Quando eu digo tudo, é tudo mesmo. Tem coisas que acontecem do nada. Pessoas surgem do nada. Eu apareço do nada. Em um lugar estranho. Desconhecido. Como assim? Estão confusos? Acredite, eu estou mais. Ouvindo musicas que nem sabia que existia, muito menos que as tinha no meu computador. O que está acontecendo?  Se alguém souber, me diga. Nem sei onde estou. Me sinto fora da Terra. Na Lua talvez. Acho que a maior questão, não seria o quê, e sim o porquê disso. Apesar dessa confusão toda, estou me sentindo bem. Sentimentos novos....
 Bom, acho que é isso. Esse foi mais um da serie “Não sei o que estou escrevendo”.  Beijos, até a próxima.

Jéssica A. Espindula.

domingo, 17 de julho de 2011

Desabafo




Sinto raiva. Muita raiva. Quero explodir. Não posso. Portanto, aperto a caneta com força e sigo. Inutilidade. É a única palavra que vem a mente. Inútil por não ajudar. Inútil me expressar.
O rosto se fecha. A respiração é compassada e atentamente assistida. Alguns atos, ainda bem, são bem pensados. Às vezes um pequeno silencio salva toda uma vida. Bendito silencio. Salvador da pátria.
Se não houvesse o silencio não sei o que me aconteceria. Os tetos de vidro se romperiam com meus gritos. Faltariam palavras. Sobrariam confusões.


Raiane.R.Reinell
" Em uma noite, 01/06/11.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Horizonte



Olhando para o horizonte
Perco a fala
Expressar o que sinto...
Difícil
Feliz?
Sim, estou
O motivo?
Não posso dizer
Talvez, não saiba
A brisa vem
Acordo do meu delírio
Dizendo-me:
Mas um dia se foi.

Jéssica A. Espindula

Velho amigo



Ele passa rápido,
Outras vezes devagar.
Quando se quer algo,
Espere,
Vai demorar;
Quando quer fugir
Prepare-se,
Ele corre,
Vai em seu encalço
Te pega desprevenido
Você c
               a
                         i,
Você sofre
Ele te consola.
Depois,
Prega-te uma nova peça
Ninguém o compreende
Muito menos o encara
Sabem de sua existência
Mas, poucos o vêem como amigo.
Tempo,
Grande tempo,
Tempo incompreendido
Queres ser meu amigo?
Consola-me
Ajuda-me
Dá-me um fim.

 Raiane.R.Reinell

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Descoberta




Tudo caminha de forma estranha. Sinto-me vazia. Sinto-me só. A vontade de chorar é impertinente. Corrói-me por dentro. Sei que não estou sozinha. Sei disso. Sinto-me só. É estranho. É desconfortável. Não sou normal. Admito.
A respiração é acompanhada mentalmente. O fechar dos olhos é frio e calculista. A música se torna um ato masoquista muito agradável. Ela causa mais dor através de seus solos de guitarra e letras cabalmente românticas. Cada mínima variação de som eleva o que sinto.
A tristeza vem sem motivo algum. Não vai embora. Fica somente adormecida. A qualquer variação emocional a tristeza desperta. A dor vem e descubro que não é tristeza. É saudade.
Sentimento significativo. O ato de senti-lo é cruel. Sua origem é nobre, ou melhor, agradável. Muitas coisas vêem a mente, memórias muito boas. Sorrisos. Olhares. Abraços. Enfim, felicidade. Agora, a lembrança é o que restou. Restou também a ânsia por matar a saudade. Esse é o único meio de sobreviver.

Raiane.R.Reinell