quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Bucólico




Tantos textos foram escritos, quantas palavras confortaram. E agora, não restam duvidas, muitas delas foram em vão. Se é bom ou ruim, não se sabe, a duvida sempre existirá. As confusões mentais são eminentes e, a única coisa que resta é seguir em frente, sob o sol e sob a lua.  O sol queima a face e a lua, junto com as estrelas, completa a noite, bela paisagem por sinal.
É dia, um dia claro, com tão poucas nuvens que o sol incomoda olhos cansados e sonolentos. Mas, é lindo ver tal dia se concretizando. Tudo no fim é lindo, até a mais trágica das tragédias. A beleza das coisas é eminente, maldosamente óbvia. Tão óbvia que está esquecida. É uma pena que poucos a percebam.
O bucolismo volta e dessa vez não está tão melodramático ou triste. Está confortável em sua admiração platônica pela natureza envolvente, pelas sombras no asfalto que corta a serra e, por todo o verde que faz do asfalto um intruso cruel.
 O texto é incerto, sem tema ideal, sem paragrafação planejada. É tudo instantâneo.  As palavras saem e se alojam na tela em branco a sua frente. É louco, irreal ou surreal. Indelével, inefável.   Outra subida bucólica entre o asfalto e a serra verde ao lado, atrás e pela frente. 

Raiane.R.Reinell

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