terça-feira, 25 de outubro de 2011

Equívoco?


Errei? Talvez
O porquê? Não sei
Talvez por medo
Talvez por desespero
Talvez por mim mesma
Mas, quem me garante que foi um erro?
Talvez não tenha
O erro pode ter sido a certo
O encano poder ter sido a certeza
O confuso pode ser esclarecedor
As palavras podem ser decifradas
Mensagens subliminares podem ser entendidas.

Jéssica A. Espindula.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que eu quero...



Quero crescer
Aprender
Quero poder falar
Cantar
Sorrir
Quero poder
Chorar
Reclamar
Discutir
Quero dizer o que penso
Quero fazer o que quero
Quero ser feliz do meu jeito
Não quero o que querem pra mim
Não quero apenas ouvir
Quero ler
Pensar
Escrever
Filosofar.
Jéssica A. Espindula.

Não entendo...


                       Não consigo entender o porquê disso tudo. De tanta ignorância, mania de grandeza. Por que tratar mal as pessoas? Dizem-me, por quê? Têm um alto nível intelectual? Ótimo, fico feliz por vocês. Agora, isso não é motivo para se acharam superiores. Creio que o estudo deveria fazer as pessoas serem melhores. Serio, qual é a lógica? Fazerem o esforço para se tronarem pessoas arrogantes? Definitivamente, essa não é uma escolha sensata.

Jéssica A. Espindula.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cansada


Estou cansada.
De mim
De tudo
De todos
Cansada da rotina
Do dia
Da noite
De ouvir
De falar
Cansada de tentar entender
E nunca ser compreendida
Cansada de ajudar
E se tornar culpada
Cansada de dúvidas e incertezas
Cansada, muito cansada
De mim
De tudo
Do mundo.


Jéssica A. Espindula.






terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tudo que preciso...


Tudo que eu preciso nesse momento é um ponto de apoio. Um lugar certo, para onde sempre posso retorna. As coisas ficando cada vez mais difíceis. Estou cansada disso tudo. Preciso fugir. Talvez viajar para lua. Talvez. Disso que preciso.  A lua. Mas, como ir para? Uma tarefa um pouco complicada. Um ponto seguro, uma base de apoio, já me ajudaria muito. O problema é encontrar isso. Uma dessas bases eu já tenho, que é a união da família com os amigos. Mas a outra... Essa sim é complicada. Afinal, não depende apenas de mim.

Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fazia tempo




Fazia muito tempo.
Quase uma eternidade.
Fazia muito tempo,
 que não se via poças na calçada,
a terra molhada.
Fazia muito tempo,
que as lágrimas não corriam paralelas à chuva.
Fazia muito tempo,
que o gotejar incessante,
não fosse o mesmo de um coração pulsante.
Fazia muito tempo,
Que a janela tão pequena,
Não se tornava a tela do mundo gigante,
Fazia muito tempo,
Que o céu antes azul,
Se tornasse cinzento,
E o dia mais barulhento.
Fazia muito tempo,
Que o corpo tão quente,
Não se sentia o molhado da chuva,
Fazia muito tempo,
Que as palavras, tão pequenas,
Não saiam para o papel
Fazia tempo,
E tempo de mais,
Para não se fazer algo
Algo completo,
Não,
Sempre inacabado.


Raiane.R.Reinell