sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Monotonia

E toda monotonia seguia seu curso. Tédio, tédio e mais tédio. A hora demorava a passar cada segundo parecia uma eternidade. A falta de algo para fazer tornava o dia mais insuportável.  Restou-me apenas escrever. Foi o que fiz.
As palavras ansiavam pelo papel assim como meu subconsciente ansiava por passá-las para o papel. E nessa necessidade, pus-me a escrever e, nesse ato compulsivo conclusões e novas perguntas vieram-me à cabeça.
Por que somos forçados a seguir em frente quando algo do passado nos prende? Uma pergunta interessante, mas com uma resposta um pouco simples, seguimos em frente porque não somos capazes de viver a sombra dos outros. Só de pensar em viver sob outros, escondidos sentimos repulsa. Por isso deixamos o passado se tornar uma lembrança e seguimos em frente.
Se o passado nos fere, porque persistimos com ele, e realizamos atos masoquistas? Essa eu não sei. Só sei que eu o faço com freqüência. Mesmo tendo sofrido no passado, faço questão de relembrá-lo, talvez, não sei, porque mesmo sofrendo aprendi algo com a dor.
Foram muitas as perguntas, muitas ficaram sem resposta, outras decidi deixá-las de lado, pois me tomavam muito tempo. Mas de algo eu gostei. Ao pensar nos problemas da vida, percebi que o tempo passou de uma forma assustadora. Preocupei-me tanto em resolvê-los que o tempo passou e a vida seguiu. Ainda bem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pedido

... o tempo passou, as coisas tiveram inicio.  Delírio de Sophia nasceu. O criador Felipe de Jesus Sabadini falou, vamos fazer um blog e as meninas aceitaram. No dia 26 de janeiro o primeiro texto foi postado.  O tempo passou mais textos nasceram em momentos de duvida ou, de inspiração. Mas o próprio criador, a alma do blog, não marcou presença. Ele vem, olha os textos, e pronto.
Queremos que ele escreva, o seu talento é grande, e por que não mostrar isso aos outros? Portanto senhor Felipe, nosso grande amigo, queremos seus textos. Por meio deles você, com certeza vão trazer à tona temas que precisam ser discutidos.
Pedimos a todos que querem ver o Fe, o Lipe escrevendo, que peçam isso também, pois só a nossa insistência não é o suficiente, se todos ajudarem acreditamos que ele escreverá ao menos um texto, pelo menos um.

Jessica e Raiane

Saudade.

Por que tem que ser assim? Não deveria acontecer. Vejo as pessoas se distanciando. Mas, não posso fazer nada. Afastam-se, puxadas pelas correntes dos sonhos. E se vão. Não posso fazer nada. Todo mundo tem o direito de seguir o que a acha melhor. Mas, às vezes “o melhor” quebra promessas antigas. Quebra laços. Separa vidas. Não posso fazer nada. Só posso deixá-las ir. Porém, tenho medo de que a distancia aumente cada vez mais. Não posso fazer mais nada. Só posso esperar. Deixar que a vida siga a sua sina. Tomemos o nosso rumo. Que cada um alcance o que deseja. É doloroso se separar das pessoas que gostamos. Infelizmente, há essa necessidade.  No final de tudo, estaremos juntos. Comemorando as nossas vitórias. Matando a saudade. Relembrando o passado. Vivendo o presente. E a amizade sempre se fortalecendo, em cada segundo de saudade.

Jéssica A. Espindula.

Não fazemos nada.

Gostaria de entender o mundo. Porém, não sei como. Vivemos em meio a uma loucura. As pessoas querem acabar umas com as outras. As pessoas se odeiam. Todo mundo vive dizendo, que querem paz. Mas, o que fazem para isso? Exatamente nada. Ficamos esperando que outro faça. Ficamos esperando alguém salvar o mundo. Só esperando. Mas, nunca acontece nada. Ninguém dá um jeito. Ninguém. Continuamos vivendo dessa formar. Nesta confusão. Neste mundo. Mas o que fazer? Alguma coisa, que não seja ficar parado deixando o mundo acabar. Como dizia Thomas Hobbes  “O homem é o lobo do próprio homem.” Sendo assim, destrói a si mesmo. Destrói sua casa. Destrói sua vida. Destrói, quem não tem nada a ver com suas crises de egoísmo. E depois reclamamos. Porque não deveria ser dessa forma. Porque não deveria acontecer catástrofes naturais. Não deveria faltar água. Nações não deveriam se autodestruir. Pois é, não deveria. Se tudo estivesse no seu devido lugar, não deveria. Mas, esta tudo em perfeita desordem. Culpa de quem? Nossa. E quem deve consertar essa confusão? Nós. Quem deve acabar com as guerras? Nós. E o que fazemos? Nada.

Jéssica A. Espindula.

Meus dias.

Olho pela janela. A chuva cai, lavando todas as impurezas do mundo. Levando em cada gota uma lágrima. Lavando a minha alma. A brisa, sopra as minhas tristezas. Estou só novamente. Apenas eu e minhas ilusões. Apenas eu, vendo o mundo desabar. Um novo dia raia. No meu quarto, mais um dia de escuridão nasceu. Passo minutos, horas, dias trancadas nele. Apenas saiu quando me dou permissão. Quando vejo que ninguém vai me julgar. Tenho medo de julgamentos. A sociedade sempre procura um culpado. Não importa se é inocente, se te escolhem, passa a ser culpado. Passo os meus dias no meu quarto. Ora prisão, ora refúgio. Às vezes destruição, na maior parte salvação. Vivo assim, esperando. Esperando um belo dia de chuva. Esperando que ela lave a minha alma. Que a brisa sopre as minhas tristezas. Assim, as lagrimas segam. O sorriso nasce. E no meu quarto, raia um novo dia.

Jéssica A. Espindula.

De que nos vivemos?

De momentos bons e ruins. Resposta simples, porém complicada. Esses momentos nos levam a fazer, buscar e traçar metas. Esses momentos, muitas vezes podem decidir a nossa vida. Às vezes confundem a nossa mente. Deixando-nos levar pela emoção. Mas, o que realmente importa é curtir os bons momentos. Tirar proveito e uma lição de tudo. Afinal, só existem momentos bons, porque sabemos e conhecemos o que é ruim. Levando a vida assim, os momentos ruins se tornam insignificantes. São apenas obstáculos. São apenas mais alguns esbarroes e escorregadas. Que como tantas outras vezes podemos levantar e sorrir.

Jéssica A. Espindula.
                                                                                               


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Interrogações


Às vezes levamos a vida de um jeito diferente de todos.  Olhamos as coisas com um olhar mais intenso e, muitas vezes isso incomoda. Um olhar mais fundo constrange e intimida alguém, quando, na verdade só queremos entendê-la de forma mais intensa. Os olhos, muitos dizem, são a porta da alma e através deles podemos perceber se a verdade realmente existe ou não. Concluímos se a sinceridade está presente nas palavras e nos atos ou demostramos simplesmente interesse no assunto em questão.
Tentamos entender como a vida segue, sendo que para cada um ela segue de uma maneira diferente. Observamos as pessoas e tiramos uma conclusão, enquanto outros nos observam e fazem o mesmo; e tudo segue seu ciclo de conclusões e duvidas. Um ciclo que não terá um fim tão cedo.
No meio de tal corrente tentamos achar um elo a qual possamos nos ligar, seja por meio de palavras, sentidos, sentimentos, pensamentos ou qualquer tipo de ligação; a procura por esse elo nos define diante dos outros, podemos ser caóticos, simples, complicados ou somente uma grande interrogação.
E quando nos descobrimos quanto interrogações descobrimos que essa duvida pode não ser só externa, mas também interna, solitária.

Raiane.R. Reinell

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esse momento...

Estou aqui. Mais uma vez. Olhando para o céu. Às vezes me perco.Tranco-me em meus pensamentos. Minha mente é um labirinto sem saída. Um caminho sem retorno. Entender-me é complicado. A cada dia, me sinto mais confusa. Mudanças iram acontecer. A ansiedade aumenta. No meio disso, sinto-me sendo libertada. Sinto uma leve brisa de liberdade. Livre para decidir a minha vida. Ao mesmo tempo em que surgi uma sensação boa, me assusta. Chegou à hora de crescer. Chegou à hora de lutar. Uma vida nova. Um mundo novo. Dificuldades. Novidades. Distanciamentos. Amizades. Brigas. Risos. Apego-me cada vez mais a escrever. É a minha alegria. Minha paz. Acalma. É como se as palavras me abraçassem. A música me induz ao encontro delas.  Ler me inspira. E assim vou vivendo. Entre as músicas, ler, escrever e os meus pensamentos.

Jéssica A. Espindula.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tudo passa...

Existem momentos que deveriam ser eternizados. As alegrias contagiam. Os sorrisos hipnotizam. Os sonhos conquistados, trazem  paz. Trazem uma sensação de dever cumprido. Os obstáculos? Não deixaram de existir, mas sentimos  força suficiente para vencê-los. Sendo assim, mais uma fase se inicia. Novos momentos de angustia e tensão surgiram. Novos momentos. Bons. Ruins. Sensações distintas. Mas, a hora e agora. A hora de mudar. A hora de vencer. Porém, ainda existem medos. Medo de não conseguir. Medo da decepção. Medo do fracasso. O mundo real é desumano.
Apesar do cansaço, não desistimos de lutar. Sempre encontramos um jeito. Sempre. E por incrível que pareça,no meio de nossas confusões, conseguimos. Desesperados, mas conseguimos. E assim, vão se passando os dias e as noites. Felicidades e tristezas. Tudo passa. Um dia tudo passa.


Jéssica  A. Espindula.

Recordações.

Estou no meu quarto. Escuro. Apenas eu e meu computador. Apenas eu. Sozinha. Uma leve brisa entra pela janela. Um leve ar de felicidade. Um momento bom. Sinto-me feliz. Não sei o porque. A única coisa que há e o silencio. Meu próprio silencio. Tento ler. Não consigo. Escrever... Impossível. Coloco uma música. Recordações me vêm à mente. Pessoas que se foram. Amigos que se perderam. Brincadeiras. Risos. Alegrias. Começo a ver fotografias. Saudades. Pessoas que fazem muita falta.  Fases que ficaram marcadas e foram de suma importância na minha vida.lagrimas que foram secadas, por ombros que as acalentaram. O brilho de alguns olhares, ao disserem simplesmente bom dia, boa noite. Coisas simples. Cotidiano. Que hoje sem esses pequenos detalhes, estou incompleta. Hoje a única coisa que me resta são as lembranças.

Jéssica  A. Espindula.

Pensar...

Pensar, questionar continua sendo um pecado na atualidade. Gostaria de entender qual é o problema de ter sua opinião. De ter sua própria vida. Demonstrar o que se pensa trás problemas. Criticar pessoas e instituições respeitadas pela sociedade, trás muitos problemas. Dizem que somos livres, mas não temos direito de pensar. Isso não é ser livre. Ser forçado a ter fé, no que não acredita. Ter que respeitar, o que não aceita. Ter que realizar, o que não se quer. Já está na hora de acabarmos com isso. Temos que ser nóis mesmos. Deixar esses dogmas de lado. E daí se falarem de você? Pelo menos, vão saber que existe. Não vai ser, simplesmente, mais um na multidão. Vai incomodar. E talvez, faça com que  mais alguém acorde. Isso seria, certamente, uma vitória. Porque a cada mente pensante que surge, alguma mudança importante acontece no mundo. Assim, chegamos mais perto, de ter pessoas melhores. Que se importam com alguma coisa  útil. E não ficam presas em coisas, que nem sabem se realmente existem.

Jéssica A. Espindula.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O tempo que passou

E mais um dia se passa, tudo correu como o de costume. Acordei. Almocei. Vaguei à tarde, entre o computador e o puro e simples tédio. Cada minuto passava lentamente. As letras das músicas iam fundo em minha mente, mas eram músicas comuns, sem nenhum significado importante e digno de ser pensado.
De repente me pego a pensar na vida, em tudo o que fiz e deixei de fazer. Muitas ocasiões vieram e foram analisadas, todas com muito cuidado. Em algumas percebi que pequei por excesso, acabei exagerando em tudo, sorri de mais, chorei de mais e o pior, esperei de mais das pessoas. E com esse esperar de mais é que cavei a minha própria ruína. Sofri e percebi que o sofrimento fortalece, mas machuca.
Em outras ocasiões errei por falta. Falta de interesse, falta de esperança e vontade. Nessa hora vi que a ausência causa um bom estrago, às vezes muito maior do que por algo em excesso. Ao nos fazermos ausentes abrimos caminho para os que estão a nossa volta e querem nos derrubar. E a ausência machuca fundo e deixa uma marca muito grande.
Mas de qualquer forma conclui que em tudo que fiz não resta nada a ser feito. Se restar virá com o tempo.  E o arrependimento que antes existia já se foi como o tempo que passou e não voltará jamais.


Raiane R. Reinell

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Instante

A respiração está acelerada, os pensamentos passam como um flash de luz e, a raiva dominava cada parte do meu corpo. Foi nessa hora que tudo parou e os pensamentos passaram a fluir normalmente.
Nesse instante a filosofia passou a reinar absoluta.  Os questionamentos vagavam por todo o meu corpo.
O que somos?  De onde viemos? Para que estamos aqui?  Perguntas difíceis de responder.
Creio que respondê-las é algo inalcançável, pois se alcançar essas respostas as coisas podem ficar sem sentido.
No meio de tantos tormentos é que encontramos alguns segundos, milésimos de segundos para refletir sobre tudo, sobre metas, sonhos, desejos, coisas passadas e por aí vai.
Por fim a raiva passa, a respiração volta ao normal, e os pensamentos se estabilizam. E  a vida volta ao normal, com seus altos e baixos.

Raiane R. Reinell

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Conclusões

A leve brisa tocava meu rosto, fazia me pensar em quantas vezes eu chorei, gritei e reclamei de coisas cujas respostas e soluções não estavam ao meu alcance. Percebi que nem tudo depende de mim, há coisas que vem com o tempo, algumas de forma rápida, outras mais devagar. Mas o que importa realmente são o valor e o sentido que damos a elas.
Em algumas horas de nossas vidas deixamos de dar o valor necessário a coisas importantes, como nós mesmos e o que sentimos perante os outros. É nessa hora que deixamos de ser seres pensantes e passamos a ser simples corpos no espaço.
Essa luta é constante, a luta por descobrir quem somos, ou descobrir um sentido de termos sido, há algum tempo atrás, o espermatozoide mais rápido no útero de nossas mães. Se estamos aqui, devemos, pelo menos fazer algo útil do tempo que desfrutamos. Fazer algo que nos satisfaça como simples, mas únicas, pessoas que somos. Marcar a vida de alguém, para que depois sejamos lembrados.
São tantas as perguntas, que seria necessário não uma brisa, mas sim uma grande rajada de vento para que todas viessem à tona. Ou grande parte delas. E mesmo assim, muitas ficariam sem resposta.

Raiane R. Reinell

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Medos

Às vezes tudo parece dar errado, o porquê? Não sei, nunca sei. Simplesmente dá errado. Porém a momentos que ocorre tudo tão bem que... Dá medo. Medo de ter algo errado, medo de que estrague tudo, medo de mim, medo de todos, medo de tudo. Às vezes o medo é a única escolha. As decepções são tantas. Os obstáculos são muitos. As trancas são fortes. Os degraus longe de mais. As cortas escorregadias. Sem atalhos. Vamos apanhando. Alguns medos passam, outros aumentos. Algumas vitórias são alcançadas e derrotas nos alcançam. E assim vamos vivendo, com desafios, que sem perceber vão nos fortalecendo. Desafios que nos ajuda a vencer as próximas batalhas, porque a guerra está longe de acabar.

Jéssica A. Espindula.

Fonte de inspiração

As coisas não são simples. Nunca foram e nunca serão. Os nossos sentimentos embaralham tudo. Fazem com que uma simples palavra, acabe com um dia. Quem nunca se sentiu assim? Quem nunca ouviu ou disse algo que o deixou mal? Entender o que as pessoas sentem é difícil. Muito difícil. Mas, existem pequenos detalhes que são comuns a nós, seres humanos. Gostamos de carinho e atenção. Isso é fato. Buscamos a felicidade, a liberdade e compreensão. Porém, como conseguir isso? Não sei. É uma pergunta sem resposta. Isso nos intriga, e nos leva a perguntar cada vez mais. Sempre buscamos respostas para tudo. E nesta busca incansável, somos presos em nossas mentes. Em pequenas paranóias. Que levam alguns a louca, e outros a escrever.


Jéssica A. Espindula.

Realidade

Dizem que o planeta está mudando. Bobagem. Já mudou. Seja bem vinda Revolução Industrial! O problema não é a tecnologia em si, e as mentes doentias que a possuem. Pesquisas, pesquisas, resultados. As pesquisas são para “ajudar o mundo”, os resultados são para os que mandam nele.
Alimentos geneticamente modificados. Genial, vamos alimentar todo o planeta! Nada, vendemos para quem paga mais. Quem se importa se mais alguns milhões morrerem de fome? E os remédios... Dão lucro. Será que é por isso é que a cura é tão difício de ser descoberta? Manipulação. Não diria que é a única palavra existente no vocabulário dessas pessoas. Mas, sem dúvida, é a única que elas realmente sabem o significado.
E no meio de tanta corrupção, em que o sofrimento de uns  é o auge de outros. Pessoas se veem perdidas. Lutam todos os dias para sobreviverem. Lutam por um prato de comida. Lutam por aquele alimento, que foi posto no lixo, porque não agradou o paladar refinado do seu dono. É fácio desperdiçar quando se tem algo para isso.
Abandonados. Órfãs do capitalismo. Órfãs da humanidade. Esquecidos. Só servem para uma coisa... Golpes de Marketing. Afinal, as celebridades precisam fingir que se importam, assim permanecem um bom tempo na mídia. Televisão, mais um meio de manipulação, levar alienação aos alegres lares. Mais uma tecnologia, que como tantas outras, são usadas para levar o mundo e todas as mentes pensantes ao fim.


Jéssica A. Espindula.