segunda-feira, 28 de maio de 2012

Conto jamais de fadas



O amor esqueceu e só deixa a dor. É Raul, estás certo. Essa desgraça de amor é o filho de uma bela de uma puta. Faz-me baixar o calão.  Prejudicou muitos, ajudou também, mas o pior sempre prevalece.
O masoquismo é eminente. Só sobram malditas lembranças que se remoem. Nem o carinha que nasceu a dez mil anos atrás sabe a cura pra isso. Afinal, ele viu o amor nascer e se assassinado.
Creio que quando o tal amor nasceu ele era uma criança boazinha, que trazia felicidade ás pessoas, que encantava. Mas ele tinha pais violentos, mal humorados e vingativos. Aí ele cresceu e foi ficando amargurado, rude e muito perverso. Ele começou deixando as pessoas felizes, mas como ele não era feliz vingou-se na tristeza dos outros, deixando todos em pranto.
De maldade em maldade ele foi sendo odiado pelas pessoinhas que sofriam por causa dele. Eles reuniram-se com tochas, lanças e sabe-se mais o que. Todas as armas foram muito bem utilizadas, o coitado do amor tentou correr, entretanto não foi rápido o suficiente. Então, o amor morreu.
Agora se vive um amorzinho fajuto típico da modernidade e um pouco diferente daquele que o Raul costumava cantar. O tal amor tenta nascer e morre antes mesmo de começar a caminhar. Assim as pessoas ficam escrevendo bobagens para não sofrer tanto por amor.


Raiane.R.Reinell

Nenhum comentário:

Postar um comentário