segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Meus dias.

Olho pela janela. A chuva cai, lavando todas as impurezas do mundo. Levando em cada gota uma lágrima. Lavando a minha alma. A brisa, sopra as minhas tristezas. Estou só novamente. Apenas eu e minhas ilusões. Apenas eu, vendo o mundo desabar. Um novo dia raia. No meu quarto, mais um dia de escuridão nasceu. Passo minutos, horas, dias trancadas nele. Apenas saiu quando me dou permissão. Quando vejo que ninguém vai me julgar. Tenho medo de julgamentos. A sociedade sempre procura um culpado. Não importa se é inocente, se te escolhem, passa a ser culpado. Passo os meus dias no meu quarto. Ora prisão, ora refúgio. Às vezes destruição, na maior parte salvação. Vivo assim, esperando. Esperando um belo dia de chuva. Esperando que ela lave a minha alma. Que a brisa sopre as minhas tristezas. Assim, as lagrimas segam. O sorriso nasce. E no meu quarto, raia um novo dia.

Jéssica A. Espindula.

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