quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fim


Fim.
Uma palavra simples, que trás o obvio,
as soluções para tudo.
Um sonho,
talvez um delírio,
digno de uma consulta a um psiquiatra.
O tempo passou...
e o desejo permaneceu de uma forma obsessiva, quase quente.
Ele pairava no ar constantemente como o sangue que pulsa em minhas veias.
Um líquido escarlate que ansiava por morte.
Uma morte agonizante com muitos gritos e urros de dor,
tal qual o desejo que pairava sobre mim.
Passos no corredor.
Silencio.
Um grito.
Silencio de novo.
Fim.
Desejos realizados.
Passagem sem volta para um lugar à altura.
Onde restaram a solidão e uma lagrima
Fim, de verdade

Raiane.R.Reinell

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