sexta-feira, 20 de maio de 2011

Necessidade


Frio. Frio bom. Uma brisa gélida. De repente um sorriso. Sorriso? Isso mesmo. Um sorriso. Qual a origem de tal sorriso? Não sei. Talvez  por que o céu esteja magnificamente instigador. Talvez seja pelo farfalhar das folhas ou o ar enigmático que a noite transmite.
São tantas loucuras que vem a mente. Vontades inesperadas. Sorrisos fora de hora e olhares curiosos para o céu. Não sei o que se passa comigo. Antes, em um quarto escuro sentia-me triste. Agora, na janela, coloco a caneta no papel e  as coisas mudam. Não digo felicidade e sim prazer.
Com a  caneta na mão sinto-me forçada a escrever. Cada mínimo detalhe assume forma, cor  e som diferentes. O frio não é só frio. A noite não é só noite.
O frio é o aditivo da qual a noite precisava. As poucas estrelas do céu assumem um contraste perfeito com as nuvens que a encobrem. O vento a acariciar-me é o pontapé para esse sentimento estranho.
Não sei bem o que escrevo, ou sobre o que escrevo. Deixo as coisas vagarem. É um desejo estranho. Talvez não um desejo. Necessidade. Exato. Necessidade insana.

Raiane.R.Reinell 

Um comentário:

  1. como uma aventura a noite estrelada, lugar romantico para aqueles que sabem apreciar a beleza da vida...

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